As crianças nos deram uma manhã inesquecível


A terça-feira 18 de outubro foi um dia especial para todos os que fazem o SINTAPPI. Dia inesquecível em que tivemos a ventura de ver a alegria e felicidade estampada no rosto das várias crianças que desfrutaram do passeio ao Game Station, promovido pelo Sindicato. Uma experiência gratificante que justifica qualquer iniciativa e esforço.

Tudo começou cedo, quando o grupo de crianças partiu da sede do Sindicato, organizado em fila e com seus bonés azuis do SINTAPPI, em direção ao Game Station. A manhã de fortes emoções começava ali. A expectativa era forte e a animação contagiava a todos os adultos responsáveis pela segurança dos meninos e meninas sorteados para viverem uma experiência que nunca esquecerão. Brinquedos eletrônicos de vários tipos, lanches, confraternização, num ambiente de lazer e aconchego que causava deslumbramento.

Foi uma primeira iniciativa, que deverá se repetir sempre que possível. Pois a direção do SINTAPPI entende que a criançada deve viver e conviver num ambiente de eterna festa e alegria. Com segurança, qualidade, afeto e atenção. Pois, como bem disse o poeta, “para isso fomos feitos: para a esperança no milagre e a participação da poesia”.

Outros passeios virão.

Acabou a greve em Suape

Terminou no dia 4 a greve dos 40 mil trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e do Polo Petroquímico, localizadas no Complexo Industrial de Suape, na cidade de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR). O resultado das negociações realizadas entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de Pernambuco (SINTEPAV-PE) e a classe patronal foi considerado o maior acordo trabalhista do Brasil, tendo em vista os benefícios alcançados pelos trabalhadores.

Os principais avanços dizem respeitos ao aumento salarial de 11%, reajuste de 25% no valor da cesta básica – que passa de R$ 160,00 para R$ 200,00; abono de 100% dos dias parados na greve atual; abono de 50% dos dias paralisados na greve ocorrida no mês de março; folga de campo, com redução de 120 para 90 dias trabalhados (sendo que os trabalhadores que residirem a mais de 1.000 Km do local de trabalho receberão passagens aéreas custeadas pelas empresas); eleição de delegados sindicais, além da aprovação integral de outros mais de 60 itens da pauta de reivindicações.

Charge da semana

Trabalhadores de SUAPE decretam GREVE GERAL no complexo

Cerca de 40 mil trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e do Polo Petroquímico de Suape suspenderam os trabalhos após a realização de Assembleia Geral onde foi decretada greve geral no complexo industrial. Os trabalhadoires recusaram as propostas apresentadas pelo patronato (10% de aumento salarial, reajuste da cesta básicca de R$ 160,00 para R$ 180,00 e folga de campo de cinco dias úteis para cada 90 dias trabalhados). O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada de Pernambuco (SINTEPAV-PE) defende 15% de aumento, cesta básica de R$ 300,00, além do abono dos dias parados durante a greve ocorrida, em março. Este último item está sob análise das empresas, que prometem responder amanhã.

De acordo com o presidente do SINTEPAV-PE, Aldo Amaral, as propostas apresentadas pelas empresas ao deixaram outra alternativa para os trabalhadores. "Nós já sabíamos que do jeito que estava não tinha condições de passar. Eles foram avisados. Estamos negociando há mais de 15 dias e praticamente não houve avanços. Agora é esperar que eles se sensibilizem e tragam uma proposta que atenda os anseios dos trabalhadores", afirmou.
Fonte: SINTEPAV/PE

Tic-Tac! Tic-Tac! BUM?

O professor Carlos Lessa vem avisando há tempos que o nível de
endividamento das famílias brasileiras está colocando a economia em risco,
hoje praticamente a metade dos componentes da “nova classe média” que
se endividaram comprando até automóveis para pagar em seis anos (!),
empréstimos consignados e outras “benesses” estão tendo dificuldades
crescentes para honrar as contas e o nível de inadimplência começa a
assustar. Nas últimas semanas o fato tem chamado a atenção da imprensa
internacional, publicações como The Economist, Financial
Times e agora a BBC, leia:

“BBC vê riscos de bolha estourar no Brasil”, causando desaceleração da
economia. O site da BBC publicou esta semana que “já começam a crescer
as vozes divergentes que alertam sobre possíveis estouros de bolhas que
levem a uma desaceleração no Brasil”. O analista Neil Shearing disse que
“fundamentalmente, o ritmo e a natureza do crescimento brasileiro não são
sustentáveis”. “Entre os pontos de vulnerabilidade da economia brasileira
apontados por analistas estão questões como a expansão do crédito com
juros altos, a sobrevalorização do real, os riscos de inflação, o alto preço
das commodities e a valorização excessiva no mercado imobiliário nas
grandes cidades brasileiras” – mencionou a BBC. “O estouro da bolha de
crédito deve ser bastante grave e levar a economia a uma desaceleração”, analisou Amit Rajpal, do fundo de investimentos Marshall Wace. Em
artigo para o Financial Times, Rajpal e Paul Marhsall, diretor de
investimentos, alertam para o risco de uma crise no setor de crédito no
Brasil, citando um aumento dos gastos proporcionais das famílias
brasileiras com o pagamento de suas dívidas e a perspectiva de aumento
dessa proporção por conta dos juros em alta.”

Greves pipocam pelo Brasil

Os trabalhadores ameaçam com uma chuva de greves no segundo semestre deste ano, depois do sucesso da paralisação de 37 dias que garantiu aos metalúrgicos da Volkswagen, no Paraná, maior parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e aumento real de 2,5% para os salários.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que as paralisações vão "pipocar" a partir do mês que vem, quando mais de cinco milhões de trabalhadores estarão em campanha salarial. Ontem, cinco centrais sindicais anunciaram grandes manifestações.

- Vamos nos espelhar nos trabalhadores da Volks e até nos bombeiros do Rio e partir para a greve. Há um sentimento dos trabalhadores de que o Brasil cresceu e eles não receberam nada em troca. A massa salarial cresceu, mas o salário individual continuou o mesmo ou cresceu muito pouco - disse Paulinho.

Vá ao teatro: Sintappi sorteia ingressos para a peça “Chapeuzinho Vermelho - Essa História sua Vó não Contou”


Sucesso de público e crítica, a peça ““Chapeuzinho Vermelho - Essa História sua Vó não Contou” está em cartaz em curta temporada, aos sábados e domingoss, no teatro Valdemar de Oliveira (Praça Osvaldo Cruz - Recife), numa produção da Trupe do Barulho.
A partir dessa semana o SINTAPPI-PE sorteará convites em diversas empresas, válidos para as apresentações do sábado e domingo próximos.
É mais uma promoção do SINTAPPI, que busca oferecer momentos de lazer e diversão aos seus associados.

A PEÇA

Nesta “adaptação”, Chapeuzinho cresceu, atingiu a maior idade, faz universidade, foi educada por uma mãe superprotetora e tem uma vovó debochada. E o Lobo? O Lobo, claro, está apaixonado por Chapeuzinho. A montagem tem o tom escrachado que já é a marca registrada da Trupe do Barulho, e também usa referências dos livros infantis e dos desenhos animados tanto na cenografia, como na sonoplastia.
O diretor, Manoel Constantino, ressalta que esta montagem teve um diferencial por se tratar de uma história que fala do desenvolvimento da sexualidade feminina e da descoberta do universo masculino. Na história da Chapeuzinho “modernosa”, a garotinha frequenta uma lan house e mantém contato, pela internet, com o Lobo Mau. E quando vai visitar a avó, que mora em Camaragibe, a garota encontra com o “rapaz” que faz de tudo para seduzi-la.

Serviços


Chapeuzinho Vermelho, essa história sua vó não contou!
Teatro Valdemar de Oliveira
Sábados, às 21h e Domingos, às 20h
Informações: 3222 1200

Associados do SINTAPPI na festa do 1º de Maio














Por ocasião do 1º de Maio 2011 - Dia do Trabalhador, a direção do SINTAPPI fez chegar às mãos de trabalhadores assocviados, cds alusivos ao show promovido pela Força Sindical, em Olinda, além de cupons para sorteios de motos e automóveis.
























Trabalhador ganha Central de Atendimento do MTE pelo número 158

A partir deste mês, o novo canal de atendimento ao cidadão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está operando em todo o país. Trata-se da Central de Atendimento gratuita 158 que atende questões sobre legislação trabalhista, seguro-desemprego e abono salarial, além de todos os programas sociais, ouvidoria e ações desenvolvidas pelo MTE. Anteriormente, as informações eram acessadas por dois canais telefônicos 0800. O serviço está disponível de segunda a sábado, das 7h às 19h.

As informações mais procuradas pelos cidadãos através da Central são sobre seguro-desemprego, com mais de 70% do total de ligações recebidas. Em segundo lugar aparece o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que auxilia o usuário no preenchimento de declarações, acertos, cancelamentos e outras ações necessárias. Diariamente, em média 36 mil pessoas procuram o 158 e têm suas perguntas respondidas pelo serviço eletrônico.

Justiça trabalhista condena empresas por discriminação estética

Funcionários acima do peso, trabalhadoras que vestem minissaia e usam decote. Homens que têm barba, possuem cabelos compridos, tatuagem, usam piercing ou, simplesmente, são considerados fora do padrão estético. A Justiça trabalhista tem sido cada vez mais chamada a decidir os limites de interferência das companhias na aparência de seus empregados.

Os manuais de conduta, que algumas possuem, são aceitos pelo Judiciário e o descumprimento dessas orientações pode justificar demissões por justa causa. O Judiciário, no entanto, tem condenado as companhias pela chamada discriminação estética, quando essas exigências ultrapassam o que poderia ser considerado razoável.

O banco Bradesco, por exemplo, foi condenado recentemente por proibir o uso de barba por seus funcionários - vedação que chegou a constar no manual de regras da empresa, segundo o processo. A decisão do juiz Guilherme Ludwig, da 7ª Vara do Trabalho de Salvador determinou o pagamento de R$ 100 mil por dano moral à coletividade dos trabalhadores, a retirada da previsão do manual da instituição e a publicação de retratação em jornais locais.

A decisão foi tomada em uma ação civil pública ajuizada em fevereiro de 2008, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O magistrado entendeu que a regra era abusiva e violaria o artigo 3º, inciso IV, da Constituição. O dispositivo proíbe preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Dessa decisão ainda cabe recurso.

Em uma outra ação contra o banco, um advogado que trabalhou no departamento jurídico da instituição também alegou discriminação estética pelo mesmo motivo. Segundo seu depoimento no processo, um de seus chefes falava, de forma reiterada e usual, na frente de colegas, que “barbicha”, não era coisa de homem”.

A 6ª Turma do TST, porém, não concedeu a indenização porque as testemunhas teriam entrado em contradição sobre quem seria o gerente responsável pela humilhação. Ainda assim, o ministro Augusto César Leite de Carvalho, relator do recurso, deixou claro em seu voto que “a exigência imposta pela empresa de trabalhar sem cavanhaque ou sem barba pode afetar o direito à liberdade, à intimidade, à imagem, previstos na Constituição”. O Bradesco, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não comenta assunto sub judice.

Como não há regra que defina claramente em quais situações as empresas podem interferir na aparência de seus funcionários, as decisões têm sido tomadas a partir da aplicação de dois princípios constitucionais: dignidade da pessoa humana e razoabilidade, como afirma o juiz do trabalho Rogério Neiva Pinheiro, que atua em Brasília.

Em um caso julgado pela 5ª Turma do TST, os ministros entenderam que não seria abusiva a proibição do uso do piercing prevista no manual de regras do supermercado Atacadão, do grupo Carrefour, em São Paulo. “Uma vez que, se uma parte da população vê tal uso com absoluta normalidade, é de conhecimento público que outra parte não o aceita”, afirma o relator do processo, ministro Emmanoel Pereira.

Segundo a decisão, o supermercado, ao fixar normas, “busca não agredir nenhuma parcela de seu público consumidor e, por isso, tem o poder de estabelecer restrições”. Para os ministros, a empresa não teve outra alternativa senão demitir o empregado por justa causa, que, mesmo sabendo das regras, foi trabalhar com um piercing no lábio e não o retirou após repreensão da direção. A empresa informou, por meio da assessoria de imprensa, que prefere não comentar o assunto.

Para a advogada trabalhista Sônia Mascaro, do Amauri Mascaro Nascimento Advocacia Consultiva, somente se pode preterir determinados profissionais para uma função se houver justificativa plausível, caso contrário caracteriza-se discriminação. Ela lembra que a Convenção nº 111, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1958, ratificada pelo Brasil, já trazia previsão relativa à discriminação. Segundo a convenção, é discriminação todo o ato, fato comportamento que tenha por objetivo dar preferência ou excluir alguém.

Foi o que ocorreu com um professor de educação física obeso, de uma escola de Maringá (PR). Ele foi indenizado em R$ 10 mil ao alegar que foi chamado de gordo e de ser incapaz de ser bom professor de educação física. A decisão da 6ª Turma do TST foi unânime. Para o relator, ministro Aloysio Corrêa da Veiga “deve a empresa cuidar para um ambiente de respeito com o trabalhador, não possibilitando posturas que evidenciem tratamento pejorativo, ainda mais em razão da condição física, o que traz sofrimento pessoal e íntimo ao empregado, pois além de ser gordo ainda tem colocado em dúvida a sua competência profissional”.

Uma trabalhadora das lojas C&A, em Curitiba, que alegou ter sido considerada feia e velha para os padrões estéticos da empresa também obteve indenização de R$ 30 mil no TST. Segundo testemunhas, seu superior teria dito que “ela era bonita do pescoço para cima, e do pescoço para baixo era feia”. Para a funcionária, a demissão aconteceu em função da idade e por critérios relacionados à aparência física. A trabalhadora foi contratada como vendedora aos 28 anos e demitida aos 38 anos. Em nota, a C&A informou que “preza pelo respeito e ética entre seus funcionários, clientes e fornecedores” e que investe constantemente em treinamentos para que não ocorram casos desta natureza.

O advogado João Marcelino, do escritório Tavares, Riemma e Advogados Associados, afirma que como todos esses julgados giram em torno do princípio da razoabilidade, tendo em vista que não há, no Brasil, regra legal estabelecendo critérios objetivos, as decisões dependerão muito do contexto. Ele explica, que a barba, por exemplo, poderia ser vetada caso o funcionário trabalhasse com alimentos. Por outro lado, a saia curta, que pode não ser recomendável em um ambiente como um escritório, pode ser aceita em outros locais.

Manual pode exigir padrão de roupa
A Justiça Trabalhista tem admitido o uso de manuais pelas companhias para estabelecer padrões de roupas para uso em ambientes de trabalho. Ao analisar o processo de uma digitadora da Brasilcenter Comunicações, prestadora de serviços de call center pertencente ao grupo Embratel, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi unânime ao entender que a companhia, com o poder diretivo dado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pode exigir que seus funcionários estejam vestidos de forma adequada ao serviços que prestam.

No caso, a funcionária alegou que a companhia exigia que ela usasse roupa social, sem determinação de cores, e sapatos fechados. Assim, pedia indenização para o pagamento de despesas com roupas. No entanto, os ministros entenderam que a própria funcionária admitiu que não era exigido uniforme - que daria direito ao pagamento dos valores gastos pela empresa - e que ela poderia utilizar essas roupas em outras ocasiões, fora do horário de trabalho. Segundo a decisão da relatora, ministra Rosa Maria Weber, “é razoável que a empresa proibisse o uso de decotes, alças, saias muito curtas, para que se construa um ambiente respeitável. Não há abuso de poder em tal atitude”. A decisão é de outubro de 2009.

Para a advogada trabalhista Sônia Mascaro, do Amauri Mascaro Nascimento Advocacia Consultiva, essa decisão do TST sinaliza que a empresa tem poder para estabelecer regras em relação ao vestuário de seus funcionários. “Até porque isso pode interferir na imagem da companhia”, diz. Procurada pelo Valor, a assessoria de imprensa da Embratel e da Brasilcenter informou que as empresas não comentam decisões judiciais.

Viva o 1º de Maio de 2011!

O SINTAPPI-PE parabeniza a todos os trabalhadores pela garra com que enfrentam o trabalho no seu dia a dia, bem como a determinação com que vencem todas as tentativas do patronato em retirar direitos trabalhistas e conquistas históricas.
Aos trabalhadores que no próximo domingo comemoram o 1º de Maio, nossa homenagem e a mensagem para que continuemos sempre juntos, fortalecidos e prontos para as lutas: Salários dignos! Redução da jornada sem redução de salário! Empregabilidade! Qualidade de vida no trabalho! Fim do assédio moral!
Viva o 1º de Maio de 2011! Viva a classe trabalhadora!

Mulheres são 80% dos casos de LER/DORT


Segundo os especialistas, os DORTs atingem principalmente as mulheres. Em cada 10 casos, oito são de trabalhadoras. Isso se explica porque há fatores biológicos e sociais que contribuem para uma maior exposição feminina ao problema.

Geralmente, as categorias profissionais que encabeçam as estatísticas dos acometidos por DORTs são ocupadas por pessoas do sexo feminino, como trabalhadoras na área de tecnologia da informação, digitadoras, operadoras de telemarketing, secretárias, contabilistas, entre outras. As mulheres acabam exercendo as tarefas mais fragmentadas e repetitivas, além de realizarem atividades com esforço também em suas casas. Ou seja, a dupla jornada de trabalho acaba contribuindo com o agravamento das enfermidades.

Além disso, os especialistas lembram que a questão hormonal também contribui com o desenvolvimento de sintomas, principalmente as alterações provocadas pelo período menstrual. Nessa fase, há retenção de líquidos, o que provoca maior dificuldade ao se forçar a musculação e os ligamentos.

Sintomas e fatores de risco

LER ou DORT são termos que designam um conjunto de doenças que atingem músculos, tendões, nervos e articulações dos membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços e braços) e, eventualmente, membros inferiores e coluna vertebral.

Decorrem de sobrecarga do sistema músculo-esquelético no trabalho, que vai se acumulando ao longo do tempo. Entre os diversos sintomas estão dores em geral, parestesia (formigamento), sensação de peso, fadiga.

Os principais fatores de risco são: tarefas repetitivas e monótonas, obrigação de manter ritmo acelerado de trabalho, excesso de horas trabalhadas e ausência de pausas, mobiliário e equipamentos que obrigam a adoção de posturas incorretas durante a jornada, má iluminação, temperatura inadequada, ruídos e vibrações.

Os especialistas lembram que quando essas doenças são diagnosticadas precocemente e os fatores de risco afastados, com tratamento correto pode ocorrer recuperação total. Do contrário, a doença pode se tornar crônica, de difícil controle.

Respaldo legal

As ações preventivas contra doenças ocupacionais, como as decorrentes de LER/DORT, estão garantidas legalmente, por meio das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho. A NR 17, por exemplo, cuida da ergonomia e das condições de trabalho. Estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características individuais do trabalhador, de modo a proporcionar o máximo conforto, segurança e desempenho.

Já a NR 9 obriga a elaboração de mapas de riscos ambientais nas empresas, que devem ser realizados pelas CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes) após os trabalhadores serem ouvidos.

Os sindicatos de trabalhadores geralmente acompanham de perto o cumprimento das Normas Regulamentadoras pelas empresas, assim como buscam, nas convenções coletivas de trabalho, ampliar direitos relativos à saúde dos trabalhadores.

Por isso, tanto as entidades de classe quanto especialistas em medicina do trabalho avaliam que o trabalhador deve sempre se manter informado sobre as condições adequadas à saúde no ambiente de trabalho. E enfatizam que, em caso de necessidade de tratamento médico, o trabalhador tem respaldo legal para garantir seus direitos.

As doenças ocupacionais são equivalentes ao acidente de trabalho, para fins de concessão de benefícios previdenciários, após o 15º dia de afastamento. Durante os 15 primeiros dias de licença médica, os salários deverão ser garantidos pelas empresas.

Só no ano passado, o Ministério da Previdência Social registrou a concessão de 571.042 licenças trabalhistas por doenças.

Trabalhador não pode ser demitido por ser dependente químico

Hoje, a dependência química é considerada uma doença crônica (que não tem cura, mas pode ser controlada) e progressiva (se não for tratada, tende a se agravar). Além disso, é uma doença extremamente democrática, pois afeta pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, não importando o nível socioeconômico ou intelectual.
A dependência química também pode levar a outras enfermidades, tais como pancreatite, cirrose hepática, hepatite, câncer na boca e nos aparelhos respiratórios, doenças circulatórias e digestivas, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), anemia, pneumonia, úlcera, tromboses, diabetes e transtornos psíquicos, entre outros. Trata-se de uma doença biopsicossocial, que provoca separações de casais, alienação social e perda de emprego.

Dependência química e trabalho

Mas, o que acontece com o trabalhador dependente químico, no caso de ele usar a substância psicoativa da qual é dependente durante o expediente do trabalho? Ou, ainda, se devido aos efeitos desta substância o trabalhador se ausentar do trabalho, ou chegar atrasado?

Segundo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) é necessário fazer uma análise cautelosa e em parceria com um profissional da área médica. O objetivo é constatar se o empregado é apenas um abusador eventual da substância ou se ele já possui um quadro de dependência.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que o empregado que comparece embriagado de forma habitual ao serviço, ou que de algum modo prejudique suas tarefas, pode ser demitido por justa causa. Esse dispositivo obviamente alcança o uso de outras drogas além do álcool.

Mas a Justiça do Trabalho recomenda ao empregador que verifique se essa situação não consiste em uma dependência química, pois a dependência é uma doença. Nesse caso, o trabalhador não pode ser demitido, mas o afastado do trabalho para tratamento de saúde com encaminhamento para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Conforme a legislação brasileira, o empregado que possui dependência química deve ser afastado do trabalho por motivo de doença – e não por qualquer forma punitiva – devendo receber do empregador o pagamento dos 15 primeiros dias decorrentes do afastamento. A partir desse momento o trabalhador passará a gozar do benefício previdenciário, ficando a recuperação a cargo do sistema de saúde pública.

Segundo um relatório do Ministério da Previdência Social divulgado em 2008, a cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho no país para tratar a dependência química. O problema ocorre em todas as profissões do setor público e privado. As substâncias mais consumidas são: álcool, maconha, cocaína e anfetaminas.

No Brasil, o dependente químico pode procurar tratamento gratuito no SUS. Para mais informações ligue para o Disque Saúde: 0800 61 1997. A ligação é gratuita.

SINTAPPI\PE faz campanha em defesa da saúde no ambiente de trabalho


















Dando continuidade ao trabalho que desenvolve em defesa da saúde e da segurança no ambiente de trabalho, o SINTAPPI\PE distribuiu entre trabalhadores associados a cartilha sobre Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos - LER. A entrega da publicação foi realizada em diversos locais de trabalho, durante este mês de março.

Centrais e governo negociam reajuste do mínimo e correção da tabela do IR

Amanhã, (dia 2), às 10 h, no Palácio do Planalto, será realizada nova reunião entre as centrais sindicais e o ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A pauta será aumento do salário mínimo, reajuste para os aposentados e correção da tabela do Imposto de Renda (IR).

De volta aos trabalhos, Congresso coloca desafio para novo governo

Durante o turbulento processo eleitoral de 2010, o então presidente Lula expôs publicamente muitas vezes o desejo de que sua sucessora, Dilma Rousseff, contasse com um Congresso mais tranquilo em relação àquele que encarou. Em parte por conta do prestígio presidencial, o anseio virou realidade, pelo menos no papel, nas eleições de outubro passado. A partir desta semana, Dilma conta com uma base aliada um pouco maior, tanto na Câmara quanto no Senado.

Entre os deputados que iniciam seu novo mandato nesta terça-feira (1º), o governo terá o controle inicial de 366 das 512 cadeiras e, entre os senadores, de 52 das 81 vagas. As eleições para as respectivas mesas diretoras desenrolam-se sem criar fissuras. Mas o humor de parlamentares é volátil e há um grupo de tamanho razoável que oscila ao sabor das marés e dos projetos apresentados pelo Executivo. Até que ponto o governo vai ser capaz de formar uma base estável no Congresso, que reflita o tamanho da bancada e o sucesso na eleição, é algo que ainda está em aberto.

Primeiro mês de Dilma revela estilo discreto de governar

Oito discursos ou entrevistas, quatro cidades visitadas, uma viagem internacional, uma reunião ministerial, 24 conversas com ministros, dois governadores recebidos no Palácio do Planalto. Uma análise da agenda presidencial dos primeiros trinta dias aumenta a impressão de uma chefe de Estado com estilo discreto e uma grande preocupação com a articulação política.

Via de regra, é normal que um novo presidente passe as primeiras semanas de governo promovendo articulações com partidos da base aliada, indicando prioridades e analisando em que situação recebe o controle do país.

Parabéns aposentado, pelo seu dia!


Hoje, dia 24 de Janeiro comemora-se o Dia Nacional do Aposentado. A Diretoria do SINTAPPI-PE vem através deste parabenizar e registrar a passagem desta data merecida, a todos os aposentados da nossa categoria.
O SINTAPPI lamenta a postura discriminatória adotada pelos sucessivos governos em relação ao aposentado. São muitos desafios enfrentados, além de novos que surgem a cada dia. Queremos registrar, como entidade de defesa dos direitos do trabalhador, que estaremos sempre lutando contra a retirada de direitos e por mais conquistas que visem melhorar a qualidade de vida desta classe que tanto contribuiu e ainda contribui para o enriquecimento social e econômico do nosso país.
Parabéns APOSENTADO!

Porque hoje é o Dia do Aposentado

24 de janeiro foi escolhido Dia do Aposentado porque nesta data, em 1923, ocorreu a assinatura da Lei Eloy Chaves, criando a caixa de aposentadorias e pensões para os empregados de todas as empresas privadas de estrada de ferro existentes. É o marco histórico da Previdência Social, que até então atendia apenas os funcionários do governo federal. Antes da assinatura, aconteceram fatos importantes (embora pontuais), como o primeiro ato que concedeu o direito à aposentadoria aos empregados dos Correios, em 23 de março de 1888. A partir daí, sucessivas leis e decretos foram editados, mas sempre atendendo a setores específicos. Por isso, a data que representa a luta geral dos trabalhadores ficou marcada pela Lei Eloy Chaves.
O Dia do Aposentado foi instituído pela Lei 6.926/81, quando também é comemorado o Dia da Previdência Social.

AVISO SOBRE AS HOMOLOGAÇÕES DAS RESCISÕES DE TRABALHO


O SINTAPPI/PE informa que a partir do dia 01/janeiro/2011, as rescisões só serão homologadas dentro dos padrões do novo TRCT (Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho), conforme determina a Portaria nº1621 de 14 de julho de 2010.

Para melhores esclarecimentos, acesse a Portaria nº1621 pelo site do MTE (www.mte.gov.br ) ou através dos sites de busca (Google etc).

Campanha contra a dengue





O SINTAPPI-PE aderiu à campanha de combate à dengue deste ano. No dia 11 de janeiro a diretoria fez a distribuição de material em uma das empresas da base territorial do Sindicato, a ASTEPE, e agendará visitas a outros locais de trabalho.

“Nós ingressamos nessa campanha porque entendemos que também se trata de defender a saúde e o bem estar dos trabalhadores”, disse o presidente Mário Sérgio, lembrando que os meses de janeiro e fevereiro são os mais críticos na proliferação dos casos de dengue.

Troca do RG pela nova identidade com chip começa no próximo dia 17

A troca da cédula de identidade (RG) pelo novo cartão do Registro de Identidade Civil (RIC) vai começar no próximo dia 17. As pessoas selecionadas serão convocadas por carta a partir desta semana.

De acordo com o Ministério da Justiça, os habitantes de Brasília, Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a receber as cartas. As cidades de Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO) também fazem parte do projeto piloto, e o início da convocação terá início ainda no primeiro semestre.

A nova identidade foi lançada em dezembro, mas o período de transição de governo atrapalhou o início do processo de troca. Segundo o Ministério da Justiça, os cartões das pessoas selecionadas já estão prontos, pois foram feitos com base nos cadastros repassados pelos estados.

O ministério também informou que os cidadãos escolhidos para a troca do documento foram escolhidos aleatoriamente pelos estados. A estimativa é que este ano 2 milhões de brasileiros façam a substituição.

O RIC é um cartão magnético, com impressão digital e chip eletrônico, que incluirá informações como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade e assinatura, entre outros dados. O Ministério da Justiça estima que a substituição da carteira de identidade será feita, gradualmente, ao longo de dez anos.

A emissão do RIC em 2011 será custeada pelo Ministério da Justiça, por isso, a pessoa não precisará pagar pela troca. Segundo o ministério, o investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões.

Empresas de telefonia são multadas em mais de R$ 4 milhões

Cinco processos administrativos foram movidos pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) contra empresas de telefonia acusadas de descumprir as regras o decreto do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Após fiscalizações que comprovaram que as empresas violaram normas de acesso ao serviço, as operadoras Tim, Claro, Vivo, Nextel e GVT foram multadas em mais de R$ 4 milhões por diversas irregularidades, entre elas a ausência da opção "falar com o atendente" no primeiro menu, um dos itens obrigatório previstos no decreto.
As principais violações destacadas são o descumprimento do prazo de atendimento de 60 segundos, não entrega da gravação, atendente não capacitado para a função, ligação finalizada pelo fornecedor antes da conclusão do atendimento, condicionamento de atendimento ao fornecimento de dados ao consumidor e não fornecimento de número de protocolo.

As multas são de R$ 75 mil para a operadora Nextel, R$ 105 mil para a GVT, R$ 1,275 milhão para a Tim, R$ 1,320 milhão para a Claro e R$ 1,590 milhão para a Vivo. Para o cálculo das multas, foram considerados o tamanho do dano causado aos consumidores e a situação econômica das empresas, entre outros fatores. Acompanhe mais detalhes na edição de amanhã (6) do caderno de Economia, no Diario de Pernambuco.

Com informações do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)

Sem reajuste da tabela, brasileiro pagará mais Imposto de Renda em 2011

O imposto de renda vai pesar mais no bolso dos brasileiros neste ano. No último dia 31 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial da União instrução normativa que mantém a mesma tabela utilizada no ano-calendário 2010, sem reajuste, para cálculo do tributo.

Ao deixar de atualizar as alíquotas, o governo aumenta a carga tributária, já que os salários tendem a serem corrigidos pela inflação. O contribuinte paga até 800% a mais de imposto, de acordo com um estudo realizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal.

De 2007 a 2010, foi concedido o reajuste de 4,5% anuais para reversão das perdas inflacionárias, no entanto, o levantamento do Sindifisco mostra que as correções dos últimos 15 anos não foram suficientes para cobrir a defasagem da tabela, que precisa ser ajustada em 64,10%.

Essa discrepância afeta todos os cidadãos, em especial aqueles que ganham menos, e essa lacuna impacta também nos limites de deduções permitidos pela legislação, penalizando duplamente o contribuinte.

Atualizada a Lista Suja de trabalho escravo

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou em seu site o Cadastro de Empregadores flagrados explorando mão-de-obra escrava no país. Conhecido como "Lista Suja", o documento atualizado inclui 88 novos empregadores. Trata-se da maior inclusão de infratores desde o início do Cadastro. A partir desta atualização, a Lista Suja passa a conter 220 infratores, entre pessoas físicas e jurídicas, não computados os casos de exclusão por força de decisão judicial.

Clique aqui para saber mais: http://www.mte.gov.br/sgcnoticia.asp?IdConteudoNoticia=7561&PalavraChave=escravo

Governo vai criar "PAC" contra miséria

Um novo PAC, um programa de investimentos, destinado a erradicar completamente a miséria do país. Essa é a primeira meta determinada pela presidenta Dilma Rousseff aos seus ministros. De acordo com a ministra do Desenvolvimento e Combate à Fome, Tereza Campello, Dilma reuniu hoje (6) onze de seus 37 ministros para discutir a elaboração do programa.

“Vamos construir um modelo de gestão como o PAC, onde queremos ter metas claras, condições de monitoramento. Queremos prestar contas para a sociedade do andamento dessas metas”, explicou a ministra. Ou seja: as ações para o combate à miséria terão um acompanhamento e um controle de metas semelhante ao que foi adotado no governo Lula para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tinha Dilma, então ministra da Casa Civil, como coordenadora.

Três diretrizes nortearão o PAC contra a miséria, segundo a ministra: inclusão produtiva (acesso ao mercado de trabalho ou a pequenos empreendimentos), ampliação da rede de serviços (como saúde pública) e aprofundamento dos programas de benefício e transferência de renda, como o Fome Zero e o Bolsa Família. Um comitê gestor, que será coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi criado.

Além de Tereza Campello, participaram da reunião com Dilma os ministros Guido Mantega, da Fazenda; Alexandre Padilha, da Saúde; Fernando Haddad, da Educação; Antonio Palocci, da Casa Civil; Miriam Belchior, do Planejamento; Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário; Mário Negromonte, das Cidades; Carlos Lupi, do Trabalho; Fernando Bezerra Coeolho, da Integração Nacional; Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Projeto retira embriaguez habitual dos casos de demissão

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7805/10, do Senado, que exclui a embriaguez habitual dos casos de rescisão do contrato de trabalho por justa causa. A proposta altera artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43) e do Regime Jurídico dos Servidores Públicos (Lei 8.112/90).

Segundo o autor, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a proposta pretende reforçar a tese do alcoolismo como doença, evitando a demissão do trabalhador em situação de dependência de bebidas alcoólicas.

Além de retirar a expressão "embriaguez habitual", mantendo apenas os casos de embriaguez em serviço, o texto do projeto ainda acrescenta parágrafo à CLT para estabelecer que a rescisão do contrato de trabalho do dependente crônico só ocorrerá nos casos em que ele não aceite se submeter a tratamento.

Tramitação


O projeto, que tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em 2010, a Câmara aprovou projeto semelhante (PL 206/03), do deputado Roberto Magalhães (DEM-PE).