De volta aos trabalhos, Congresso coloca desafio para novo governo

Durante o turbulento processo eleitoral de 2010, o então presidente Lula expôs publicamente muitas vezes o desejo de que sua sucessora, Dilma Rousseff, contasse com um Congresso mais tranquilo em relação àquele que encarou. Em parte por conta do prestígio presidencial, o anseio virou realidade, pelo menos no papel, nas eleições de outubro passado. A partir desta semana, Dilma conta com uma base aliada um pouco maior, tanto na Câmara quanto no Senado.

Entre os deputados que iniciam seu novo mandato nesta terça-feira (1º), o governo terá o controle inicial de 366 das 512 cadeiras e, entre os senadores, de 52 das 81 vagas. As eleições para as respectivas mesas diretoras desenrolam-se sem criar fissuras. Mas o humor de parlamentares é volátil e há um grupo de tamanho razoável que oscila ao sabor das marés e dos projetos apresentados pelo Executivo. Até que ponto o governo vai ser capaz de formar uma base estável no Congresso, que reflita o tamanho da bancada e o sucesso na eleição, é algo que ainda está em aberto.

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